Para a maioria de nós, o dia começa bem cedo (no meu caso, sete da manhã) e esperam-me pela frente umas quantas aulas de personal training e algumas tarefas.
No entanto, recuso-me a que surjam desculpas para não realizar o meu treino diário. Quero com isto dizer que, a minha vida não é muito diferente da maioria de vocês. Tenho a vantagem de trabalhar num ginásio, mas mesmo quando o tempo é escasso, demasiado curto para um treino mais tranquilo e com uma duração maior, opto sempre por um tipo de treino diferente, o chamado Treino Funcional: Tabata, HIIT ou HIT.
Mas que treinos são estes? De forma simples, passo a descrever cada um:
Tabata – (nome de um fisiologista japonês) é um treino tradicionalmente realizado em 4 minutos, com oito séries de 20 segundos de exercício máximo e 10 segundos de descanso. Tal como em todos os treinos intervalados de alta intensidade, os treinos curtos e intensos forçam o batimento cardíaco para perto da frequência máxima, acabando por melhorar o metabolismo dos açúcares e ajudar bastante na queima de gorduras. A maioria dos protocolos de treino intervalado deixa que aconteça uma recuperação completa entre os intervalos, o que nem sempre é o ideal para perder gordura. Ainda assim, os 10 segundos de recuperação no protocolo Tabata não são suficientes para se recuperar do intervalo anterior, mas, dá tempo suficiente para que se consiga realizar novamente 20 segundos ao máximo.
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HIIT – Treino denominado por High-Intensity Interval Training em que o tempo de trabalho é realizado em alta intensidade e pode ser feito com um rácio de intervalo de 1:1, 2:1, 3:1 ou 1:2, 1:3, ou seja, os intervalos de tempo na execução podem ser bastante variáveis, por exemplo: 30 segundos de trabalho 30 segundos de descanso, 45 segundos de trabalho 15 segundos de descanso… Fator muito variável mediante o ajuste do treinador e principalmente do aluno. Este programa de treino é muito parecido com o Tabata, sendo no entanto menos fechado.
O Treino HIT (High Intensity Training) – propõe uma rotina de treinos onde se pretende atingir a falha muscular momentânea, com descansos curtos, cargas elevadas, o que faz com que a execução seja mais lenta e controlada embora de máxima tensão muscular. Este tipo de treino faz sentido ser levado a cabo com máquinas que permitam um ajuste quase perfeito da curva ótima de contração, assim como com pouco atrito, algo que infelizmente não se encontra com frequência nos ginásios.
Em qualquer uma destas opções, aconselha-se a realização de dois a três treinos deste tipo por semana e não mais, para que possa haver uma correta recuperação. Importa ainda não se esquecer que todos nós somos um tanto ou quanto competitivos, pelo que, por vezes, esquecemos a técnica correta ou mesmo até onde vão os nossos limites. Para contrariar essa tendência, podem e devem, sempre que possível, recorrer à ajuda de um profissional para que este possa ajustar os vossos treinos e orientar-vos do melhor modo em direção aos objetivos pretendidos.
Por Sandro Silva, Personal Trainer
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